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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Preço da cesta básica volta a subir na maioria das cidades, aponta Dieese

Em outubro, foi registrada alta em 10 das 17 capitais pesquisadas.

Preço da cesta básica volta a subir na maioria das cidades, aponta Dieese

O preço da cesta básica voltou a subir na maioria das capitais pesquisadas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) em outubro, com alta em 10 localidades, contrariando cenário de setembro, quando registrou queda em 9 cidades, aponta nesta quinta-feira (3) o departamento. A Pesquisa Nacional da Cesta Básica é realizada em 17 capitais brasileiras.

Porto Alegre, Curitiba, e Vitória apresentaram os maiores aumentos, de 1,93%, 1,61% e 0,95%, respectivamente.

Retrações ocorreram em todas as capitais da região nordeste, sendo as mais significativas apuradas em Natal, com queda de 2,63, e Fortaleza, com recuo de 2,22%. Fora da região Nordeste, a única capital que registrou queda no valor da cesta foi São Paulo, com redução de 0,08.
Variações acumuladas no ano

De janeiro a outubro deste ano, a variação acumulada do preço da cesta é negativa em quatro capitais: Natal (-8,76%), Fortaleza (-3,39%), Goiânia (-0,48%) e Manaus (-0,19%). Os maiores aumentos foram anotados em Porto Alegre (9,99%), Florianópolis (9,60%) e Belo Horizonte (6,76%).

Nos últimos 12 meses, de novembro de 2010 a outubro deste ano, apenas duas das capitais pesquisadas tiveram variação acumulada negativa. São elas Natal (-0,21%) e Salvador (-0,03). As altas mais significativas foram apuradas em Florianópolis (13,06%), Porto Alegre (12,19%) e Vitória (9,82%),

Salário mínimo

Para outubro, o valor do salário mínimo necessário para as despesas de um trabalhador e sua família foi calculado pelo Diesse em R$ 2.329,94 – que corresponde a 4,27 vezes o mínimo em vigor, de R$ 545.

Para setembro, o piso mínimo era estimado em R$ 2.285,83, ou 4,19 vezes o menor valor pago no país, enquanto em outubro de 2010 o mínimo necessário era calculado em R$ 2.132,09, o que corresponde a 4,18 vezes o piso de então, de R$ 510.

De acordo com o departamento, o cálculo é feito com base no maior valor apurado para a cesta e levando em consideração o preceito constitucional que estabelece que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência.
 
Fonte: G1

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