Segundo a PM, funcionários da USP vão realizar uma vistoria para avaliar quais foram os danos ao patrimônio.
Fonte: Uol
  A reintegração de posse da reitoria da USP (Universidade de São Paulo)  terminou por volta das 7h20 da manhã desta terça-feira (8). Cerca de 70  pessoas foram detidas e estão seguindo para a 91ª DP. Segundo a  informação mais recente da PM, eram 46 homens e 24 mulheres.
  
Segundo a PM, funcionários da USP vão realizar uma vistoria para avaliar quais foram os danos ao patrimônio.
  
Ainda há estudantes ao redor da reitoria aos gritos de "fora PM". Durante a operação que começou por volta de 5h20 da manhã, houve momentos de tensão entre policiais e estudantes, mas não houve confronto direto. Segundo a PM, foram mobilizados cerca de 400 policiais para cumprir a reintegração de posse.
  
Até uma estudante com uma garrafa de vinagre foi detida. Os policiais militares pensaram que a garrafa nas mãos da mulher era uma bomba caseira. A identidade da mulher não foi divulgada.
  
Segundo a Maria Yamamoto, coronel da PM, os manifestantes serão conduzidos para uma delegacia. "Não houve resistência; eles foram pegos de surpresa", afirmou a policial à rádio CBN.
  
O prazo para os estudantes deixarem o edifício venceu na noite de segunda (7), às 23h. Em assembleia realizada ontem, os estudantes optaram por permanecer no prédio. Havia cerca de 600 estudantes na reunião.
  
Os alunos ocupam o local desde a madrugada da última quarta-feira (2), em manifestação contra a presença da Polícia Militar no campus da USP no Butantã e contra processos administrativos envolvendo funcionários da USP.
  
Debate sobre a PM
  
O debate sobre a presença da PM no campus voltou à pauta na quinta-feira (27), quando policiais abordaram três estudantes que estavam com maconha no estacionamento da faculdade de História e Geografia. A detenção gerou confusão e confronto entre estudantes e policiais –que culminou com a ocupação da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e, posteriormente, da reitoria.
  
A presença dos policiais no campus –defendida pelo reitor, João Grandino Rodas, e pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB)– passou a ser mais frequente e em maior número após a morte do estudante Felipe Ramos de Paiva, em maio deste ano. Em setembro, o reitor e o governador assinaram um convênio, autorizado pelo Conselho Gestor do Campus, para regulamentar a atividade da PM na USP.
  
Os contrários à PM no campus dizem que a medida abre precedente para a polícia impedir manifestações políticas –que comumente ocorrem dentro do campus– e citam o episódio de junho de 2009, quando a Força Tática da PM entrou na universidade para reprimir um protesto estudantil e acabou ferindo os estudantes e jogando bombas dentro de unidades.
Segundo a PM, funcionários da USP vão realizar uma vistoria para avaliar quais foram os danos ao patrimônio.
Ainda há estudantes ao redor da reitoria aos gritos de "fora PM". Durante a operação que começou por volta de 5h20 da manhã, houve momentos de tensão entre policiais e estudantes, mas não houve confronto direto. Segundo a PM, foram mobilizados cerca de 400 policiais para cumprir a reintegração de posse.
Até uma estudante com uma garrafa de vinagre foi detida. Os policiais militares pensaram que a garrafa nas mãos da mulher era uma bomba caseira. A identidade da mulher não foi divulgada.
Segundo a Maria Yamamoto, coronel da PM, os manifestantes serão conduzidos para uma delegacia. "Não houve resistência; eles foram pegos de surpresa", afirmou a policial à rádio CBN.
O prazo para os estudantes deixarem o edifício venceu na noite de segunda (7), às 23h. Em assembleia realizada ontem, os estudantes optaram por permanecer no prédio. Havia cerca de 600 estudantes na reunião.
Os alunos ocupam o local desde a madrugada da última quarta-feira (2), em manifestação contra a presença da Polícia Militar no campus da USP no Butantã e contra processos administrativos envolvendo funcionários da USP.
Debate sobre a PM
O debate sobre a presença da PM no campus voltou à pauta na quinta-feira (27), quando policiais abordaram três estudantes que estavam com maconha no estacionamento da faculdade de História e Geografia. A detenção gerou confusão e confronto entre estudantes e policiais –que culminou com a ocupação da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas) e, posteriormente, da reitoria.
A presença dos policiais no campus –defendida pelo reitor, João Grandino Rodas, e pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB)– passou a ser mais frequente e em maior número após a morte do estudante Felipe Ramos de Paiva, em maio deste ano. Em setembro, o reitor e o governador assinaram um convênio, autorizado pelo Conselho Gestor do Campus, para regulamentar a atividade da PM na USP.
Os contrários à PM no campus dizem que a medida abre precedente para a polícia impedir manifestações políticas –que comumente ocorrem dentro do campus– e citam o episódio de junho de 2009, quando a Força Tática da PM entrou na universidade para reprimir um protesto estudantil e acabou ferindo os estudantes e jogando bombas dentro de unidades.
  Como alternativa à PM, o DCE defende que a segurança do campus não seja  militarizada, isto é, que seja de responsabilidade da Guarda do Campus.  A entidade defende que haja mais iluminação das vias do campus e que a  USP mais seja aberta à comunidade externa, aumentando a circulação de  pessoas.
  
Uma parcela dos alunos –sobretudo da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e da Escola Politénica– defende a presença da PM, argumentando que isso aumenta a segurança dos frequentadores do campus.
Uma parcela dos alunos –sobretudo da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade (FEA) e da Escola Politénica– defende a presença da PM, argumentando que isso aumenta a segurança dos frequentadores do campus.
Fonte: Uol








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