Fiat processa governo por recall do modelo Stilo
Veículo teria causado acidentes ao soltar uma das rodas. Ação pede anulação de multa de R$ 3,2 milhões.
 
 
A batalha da Fiat Automóveis e do Departamento de Proteção e Defesa do  Consumidor (DPDC) para a realização, em 2010, de um recall do Stilo não  acabou. O modelo teria causado acidentes ao soltar uma das rodas. No  próximo mês, os representantes voltam a se encontrar em audiência em  Brasília, mas desta vez a ré é a União Federal, que responde pelo DPDC.
A Fiat entrou com ação na Justiça comum pedindo anulação da multa de R$  3,2 milhões aplicada pelo DPDC em março do ano passado pela demora em  realizar o recall, indenização por danos materiais por suposta  determinação ilegal e não fundamentada do recall e indenização por danos  morais e de imagem sofridos em razão da suposta conduta arbitrária do  órgão.
  ação foi movida no Tribunal Regional Federal (TRF) da 1.ª Região e a  primeira audiência foi marcada para 31 de janeiro. É a primeira vez  desde a criação do Código de Defesa do Consumidor, há 21 anos, que o  DPDC é acionado por determinar, a uma empresa, recall para reparo de  defeito de fabricação.
"É preocupante que alguém processe o Estado porque ele fez o seu  trabalho, que é defender o consumidor", diz Juliana Pereira, diretora do  DPDC. É comum, diz ela, que as empresas recorram de multas, que  acontece em mais de 90% dos casos e leva de 5 a 6 anos para julgamento,  mas é a primeira vez que o órgão responde a uma ação judicial por essa  razão.
Procurada, a Fiat informou, em nota, que "entrou com ação corriqueira  de anulação do processo administrativo movido pelo DPDC por um suposto  defeito nos veículos Stilo". Segundo a montadora, "não há nada de  anormal neste movimento, pois trata-se de um mecanismo previsto na  legislação brasileira que, ao longo da história recente, foi adotado por  diversas empresas de diferentes setores."
Fonte: Auto Esporte 
 
 
 
 
          
      
 
  
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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