Ex-secretário-geral da ONU, Kofi Annan, é indicado como enviado especial para negociar solução para crise no país.
Aumenta a pressão mundial para uma solução para a crise na Síria. Uma
comissão da ONU, chefiada por um brasileiro, concluiu que o governo
sírio cometeu crimes contra a humanidade. E o ex-secretário da ONU, Kofi
Annan, foi indicado como negociador para o conflito.
A diplomacia entra em campo para tentar deter a brutalidade na Síria. O
ex-secretário geral da ONU e prêmio Nobel da paz Kofi Annan é o
mediador desta missão difícil. O massacre indiscriminado da população
civil já causou entre cinco mil e oito mil mortes, em quase um ano de
conflito. A reportagem é do correspondente Carlos de Lannoy.
Foi uma decisão tomada pelas Nações Unidas e pela Liga Árabe. O
ex-secretário-geral da ONU Kofi Annan terá a missão de negociar uma
saída diplomática com o regime de Bashar al-Assad, que, apesar de toda a
pressão internacional, não dá sinais de trégua e continua atacando com
violência os opositores e a população.
Analistas avaliam que a negociação é a única saída para o conflito. Com
apoio da Rússia, da China e do Irã e com tropas fortemente armadas, uma
ação militar contra Bashar al-Assad poderia incendiar o Oriente Médio.
Uma jornalista francesa e um britânico fizeram apelos dramáticos
pedindo ajuda para deixar a Síria. Os dois dizem ter ferimentos graves e
precisar de atendimento médico.Uma comissão da ONU chefiada pelo brasileiro Paulo Sergio Pinheiro
divulgou na quinta-feira (23) um novo relatório denunciando a
generalizada violação dos direitos humanos no país.
Em Londres, a secretaria de Estado americana, Hillary Clinton, disse
que é preciso encontrar instrumentos para impedir o governo sírio de
continuar os massacres. Na Tunísia, representantes de 70 países vão
discutir nesta sexta-feira (24) a criação de um corredor humanitário
para levar assistência à população mais afetada pela violência.
Rússia e China decidiram boicotar a reunião desta sexta (24) na
Tunísia. Os dois países vêm bloqueando uma resolução das Nações Unidas
contra o regime de Bashar al-Assad. Mesmo assim, os Estados Unidos, a
União Europeia e os países árabes devem pedir um cessar-fogo imediato e
ameaçam aprovar novas sanções econômicas contra a Síria.
Fonte: Bom Dia Brasil / TV Globo
Fonte: Bom Dia Brasil / TV Globo







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