País desativou nesta segunda sua penúltima usina nuclear em funcionamento.
O Japão desligou nesta segunda-feira (26) mais uma usina nuclear, tomando um novo passo em direção à suspensão da energia atômica após a tragédia de Fukushima. Apenas um dos 54 reatores nucleares do país continua em funcionamento, e este deve ser desligado em maio.
No início da manhã, a Tokyo Electric Power (TEPCO), operadora da planta de Kashiwazaki-Kariwa em Niigata e também da acidentada central da Fukushima, anunciou a parada do reator para revisão de rotina e deixou o Japão, com 53 de seus 54 reatores detidos, à beira do blecaute nuclear completo. O último reator operacional no Japão é o de número 3 da planta de Tomari (na ilha setentrional de Hokkaido), que anunciou nesta segunda-feira que suspenderá as atividades em 5 de maio.
Antes do acidente nuclear em Fukushima, um terço da eletricidade japonesa era gerada por energia nuclear. Após o terremoto seguido de tsunami que derreteu e explodiu reatores em Fukushima, o governo japonês tem tentado fazer testes para comprovar que as usinas podem resistir a acidentes, mas a população não aceita morar perto desses locais.
Segurança - O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, manteve até agora o compromisso de checar a segurança das usinas, apesar de seu governo já ter anunciado que, se todas as unidades atômicas do país estiverem desligadas no verão, o abastecimento poderá ser reduzido em 10% com relação ao ano passado.
Convencer as autoridades locais a aprovar tal medida não será tarefa fácil. O governo de Osaka, por exemplo, já anunciou que apoia diretamente o desmantelamento das usinas nucleares. "A população do Japão percebeu que a energia nuclear não é segura, e a cada dia que passa com os reatores paralisados ganha força a ideia de que não são necessários", afirmou nesta segunda-feira o diretor local do Greenpeace, Junichi Sato.
Blecaute
Por outro lado, as usinas elétricas esperam poder atender a demanda, que alcançará o pico durante o caloroso e úmido verão japonês, com aumento da geração em suas plantas térmicas. "Faremos os maiores esforços para garantir abastecimento estável", prometeu nesta segunda-feira o presidente da TEPCO, Toshio Nishizawa, cuja empresa deverá tentar abastecer à região metropolitana de Tóquio, com mais de 30 milhões de habitantes, sem contar com nenhum de seus 17 reatores nucleares em funcionamento.
Durante o verão de 2011, quando 35 dos 54 reatores do Japão estavam paralisados, o governo e as companhias elétricas pediram às empresas para reduzirem em 15% o consumo nos meses de maior demanda, o que levou a importantes mudanças e cortes em fábricas e no transporte público.
Fonte: Veja / EFE
No início da manhã, a Tokyo Electric Power (TEPCO), operadora da planta de Kashiwazaki-Kariwa em Niigata e também da acidentada central da Fukushima, anunciou a parada do reator para revisão de rotina e deixou o Japão, com 53 de seus 54 reatores detidos, à beira do blecaute nuclear completo. O último reator operacional no Japão é o de número 3 da planta de Tomari (na ilha setentrional de Hokkaido), que anunciou nesta segunda-feira que suspenderá as atividades em 5 de maio.
Antes do acidente nuclear em Fukushima, um terço da eletricidade japonesa era gerada por energia nuclear. Após o terremoto seguido de tsunami que derreteu e explodiu reatores em Fukushima, o governo japonês tem tentado fazer testes para comprovar que as usinas podem resistir a acidentes, mas a população não aceita morar perto desses locais.
Segurança - O primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, manteve até agora o compromisso de checar a segurança das usinas, apesar de seu governo já ter anunciado que, se todas as unidades atômicas do país estiverem desligadas no verão, o abastecimento poderá ser reduzido em 10% com relação ao ano passado.
Convencer as autoridades locais a aprovar tal medida não será tarefa fácil. O governo de Osaka, por exemplo, já anunciou que apoia diretamente o desmantelamento das usinas nucleares. "A população do Japão percebeu que a energia nuclear não é segura, e a cada dia que passa com os reatores paralisados ganha força a ideia de que não são necessários", afirmou nesta segunda-feira o diretor local do Greenpeace, Junichi Sato.
Blecaute
Por outro lado, as usinas elétricas esperam poder atender a demanda, que alcançará o pico durante o caloroso e úmido verão japonês, com aumento da geração em suas plantas térmicas. "Faremos os maiores esforços para garantir abastecimento estável", prometeu nesta segunda-feira o presidente da TEPCO, Toshio Nishizawa, cuja empresa deverá tentar abastecer à região metropolitana de Tóquio, com mais de 30 milhões de habitantes, sem contar com nenhum de seus 17 reatores nucleares em funcionamento.
Durante o verão de 2011, quando 35 dos 54 reatores do Japão estavam paralisados, o governo e as companhias elétricas pediram às empresas para reduzirem em 15% o consumo nos meses de maior demanda, o que levou a importantes mudanças e cortes em fábricas e no transporte público.
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