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quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Faturamento do comércio eletrônico sobe 21% no primeiro semestre

Segmento de eletrodomésticos e o de produtos de saúde, beleza e medicamento foram os mais significativos.

O comércio eletrônico faturou R$ 10,2 bilhões no primeiro semestre do ano, 21% a mais do que no mesmo período do ano passado (sem descontar a inflação), segundo o relatório Webshoppers, de referência do setor e produzido pela e-bit e a Câmara E-net (Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico).

No período, 5,6 milhões de pessoas fizeram a sua primeira compra on-line, totalizando 37,6 milhões de consumidores virtuais. O valor médio da compra ficou em R$ 346, sendo que 29,6 milhões de encomendas foram feitas nas lojas virtuais. 

O segmento de eletrodomésticos e o de produtos de saúde, beleza e medicamento foram os mais significativos, com 13% de participação nas vendas cada um.

A categoria moda e acessórios, que ficou em terceiro lugar no ranking das cinco categorias mais vendidas, registrou 11% de participação. No último relatório, ela não aparecia entre as cinco principais.

Em quarto lugar, livros, revistas e assinaturas de jornais corresponderam a 10% das vendas. Na quinta colocação, informática ficou com 9%.

PROJEÇÃO

Com dados macroeconômicos desfavoráveis e gargalos no setor, a expectativa de crescimento do setor foi reduzida. O comércio eletrônico deve faturar R$ 22,5 bilhões neste ano, 20% a mais do que em 2011. Anteriormente, a previsão de alta era de 25%.

Além dos dados macroeconômicos, como o esfriamento da economia e a redução da projeção do PIB (Produto Interno Bruto) para 2012, Pedro Guasti, diretor-geral da e-bit, apontou a diminuição do prazo de pagamento sem juros como um dos fatores que levou à redução, já que aqueles que precisam do parcelamento acabam postergando a compra.

"O frete grátis também vem diminuindo de forma consistente nesse mercado, o que também provoca uma diminuição das compras, já que é um custo a mais ao consumidor. Por fim, o aumento do prazo de entrega também leva as pessoas a comprar na loja física em vez das virtuais.", diz Guasti. 

Para Leonardo Paralhes, vice-presidente de estratégia da Câmara E-net, o desenvolvimento inicial do comércio eletrônico criou uma expectativa muito grande nos consumidores, que se acostumaram à ideia de entrega no dia seguinte com frete grátis.

"Os gringos perguntam pra nós como a gente consegue, e realmente é algo que até pode ocorrer por um tempo, mas é insustentável a longo prazo em um país com as dimensões continentais do Brasil", disse.

Fonte: Folha.Com
 

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