O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, deixou entreaberta a possibilidade de se lançar como candidato a presidente em 2014; Questionado se poderá vir a se candidatar ou compor uma chapa visando o Palácio do Planalto, ele disse aos repórteres que "vocês vão ter que ter paciência para esta resposta"; Mais cedo, em entrevista ao UOL, a deputada federal Luiza Erundina (PSB), havia defendido o nome de Eduardo Campos como “uma alternativa real no PSB para uma eventual candidatura à Presidência da República”.
 O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo 
Campos,  deixou entreaberta a possibilidade de se lançar como candidato a
 presidente em 2014. Em uma entrevista coletiva convocada para avaliar 
as eleições municipais, Campos foi questionado sobre as especulações de 
que poderá vir a se candidatar ou compor uma chapa visando o Palácio do 
Planalto nas próximas eleições presidenciais. No lugar de responder 
prontamente, como costuma fazer, que apoiará a reeleição da presidente 
Dilma Rousseff, ele declarou que  aos repórteres que "vocês vão ter que 
ter paciência para esta resposta". Mais cedo, em entrevista ao UOL, a 
deputada federal Luiza Erundina (PSB), havia defendido o nome de Eduardo
 Campos como “uma alternativa real no PSB para uma eventual candidatura à
 Presidência da República”.
Embora Campos tenha dito que este tipo de discussão não cabe neste 
momento, já que em muitas cidades a eleição ainda não acabou em função 
do segundo turno, a força do PSB após o primeiro turno o coloca em um 
patamar diferenciado. Somente em Pernambuco, elegeu 170 prefeitos entre 
candidatos próprios ou aliados, sendo que O Estado possui um total de 
184 municípios. Ele também conseguiu fazer com que o ex-secretário de 
Desenvolvimento Econômico, Geraldo Júlio, que nunca havia disputado uma 
eleição, pusesse fim a uma hegemonia de doze anos do PT na capital do 
Estado, Recife. Em nível nacional, como o próprio governador frisou, o 
PSB esperava eleger até 400 prefeitos. “Elegemos 436 até agora, sendo 
dois prefeitos de capitais. Também estamos em três segundos turnos de 
capitais e em cidades importantes como Uberaba e Campinas”, observou.
A declaração sobre “ter paciência” no que diz respeito aos planos 
nacionais tem sua razão de ser.  O PSB tem uma aliança histórica com o 
Partido dos Trabalhadores, muito embora ela tenha sido abalada nesta 
eleição em função dos socialistas terem lançado candidatos próprios em 
diversas cidades que até então estavam sob o controle do PT.  Além 
disto, neste momento não interessa ao governador entrar numa briga 
intestina com a presidente Dilma Roussef (PT) e o ex-presidente Lula.  
Qualquer sinalização neste sentido insuflaria ainda mais os ânimos 
entre as duas legendas. E se Dilma precisa do apoio do PSB no Congresso 
Nacional, Eduardo precisa do Governo Federal para continuar tocando as 
obras que levaram o PSB a sagrar-se como o grande vitorioso desta 
eleição.
Fonte: PE247 








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