O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB,
Eduardo Campos, definiu o mês de janeiro como prazo para decidir se será
ou não candidato à Presidência da República em 2014; “Meu prazo é janeiro de
2014. Aí vou avaliar se há ou não condições para uma candidatura”, afirmou
Eduardo em entrevista à Revista Istoé; o desempenho da economia ao longo este
exercício, aglutinação de apoios em torno da sua postulação e a ampliação do
leque de candidaturas são os pontos que têm levado o governador a ser cauteloso
em torno do assunto.
O governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, sempre desconversa quando questionado sobre sua candidatura à Presidência da República em 2014. O mantra é sempre o mesmo: “2014 somente será discutido em 2014”, costuma dizer. Pois a revista IstoÉ desta semana traz o prazo final, dado pelo próprio Campos, em torno do assunto. Segundo o governador, o limite para definir se será candidato ou não é janeiro de 2014. “Meu prazo é janeiro de 2014. Aí vou avaliar se há ou não condições para uma candidatura”, afirmou Eduardo, segundo a publicação.
As condições citadas pelo socialista passam pelo desempenho da economia ao longo este exercício, aglutinação de apoio em torno da sua postulação, ampliação do leque de candidaturas de maneira a levar a disputa para um segundo turno e a inserção de novos atores, como Marina Silva – que tenta fundar um novo partido – e a consolidação da candidatura do PSDB, do senador Aécio Neves, que enfrenta dificuldades para deslanchar até mesmo entre o tucanato paulista.
Eduardo diz sentir as pressões para que se lance candidato de uma vez, mas também firma posição ao dizer que somente “existirá candidatura se houver espaço político. Não podemos deixar que a torcida comande o time. Com isso, ele tenta acalmar os ânimos mais exaltados, inclusive entre os próprios correligionários que defendem o lançamento imediato de sua candidatura.Ao mesmo tempo, a declaração tenta colocar panos quentes na relação com o PT e PMDB, que já começam a tratar os socialistas como oposição.
"Antes disso (de janeiro de 2014), precisamos continuar ajudando a presidenta Dilma. Tenho dialogado muito com as lideranças do partido e colocado claramente essa posição. Até porque somos parte da construção desse projeto que está aí e queremos que a coisa melhore e possa avançar, não que piorem”, disse Eduardo na entrevista concedida à revista.
Enquanto tenta costurar apoios e não azedar as relações com os até então aliados, o PSB já está se movimentando para tornar a imagem de Eduardo conhecida nacionalmente. Para isto, a legenda teria criado uma “espécie de estado-maior” para viabilizar a composição dos palanques estaduais. A batuta desta orquestra estaria aos cuidados do senador Rodrigo Rollemberg (DF), o vice-presidente do partido, Roberto Amaral, os deputados Márcio França (SP) e Beto Albuquerque, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, e o chefe de gabinete do Governo de Pernambuco, Renato Thièbaut.
O PSB também teria contratado empresas de comunicação para ampliar a penetração da imagem do governador fora do Nordeste e uma série de pesquisas de popularidade estão prestes a ser deflagradas em outras regiões do País.
Apesar do governador repetir o mantra sobre 2014, a máquina do PSB em torno da sua candidatura já começou a rodar as engrenagens. E pela disposição dos socialistas a candidatura já é uma realidade.
Fonte: PE247
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